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- fabioangeloni
- 7 de dez. de 2022
- 2 min de leitura
O efeito da “exponencialidade” vem transformando hábitos, relações, modelos de negócios e a forma como reagir às mudanças.
A disrupção de mercado possibilitou startups, pequenos grupos de profissionais, desafiarem empresas consolidadas líderes em seu segmento com novos conceitos propondo novos hábitos de consumo. Modelos organizacionais resistentes emperram na medida que a concorrência não vem de uma mudança incremental nos produtos ou serviços, mas conceitual na forma de consumo.
Enfrentamos mudanças de paradigmas culturais e socioeconômicos centenários da maneira como produzimos, consumimos, comercializamos e entregamos produtos e serviços. O desafio neste cenário é antecipar a velocidade das mudanças, corporações desafiadas na velocidade de algoritmos viabilizam modelos exponenciais, ou seja, potencial de multiplicação constante e veloz, exponencial.
Esse fenômeno observado no crescimento de startups dos setores financeiro, logístico, imobiliário que receberam vultuosos aportes de investimentos mesmo sem efetivamente apresentarem resultados efetivos.
As bases que sustentaram as relações produtivas dos últimos 100 anos estão sob profunda transformação, indivíduos com projeção e alcance global dão início a era da nano economia da relação direta entre oferta e consumo.
Transformações que invertem a razão de propósito otimizado e sustentável de recursos, da lógica “as à service”, pague pelo tempo ou quantidade específica de uso apresentam uma forma racional de fracionamento adequado ao consumo individualizado mantendo as características e os benefícios da economia de escala, desconto das negociações de grandes volumes, de forma compartilhada sem a necessidade da criação de organizações cooperadas para cada objetivo centralizada nos aplicativos na palma da mão.
Essa nova matriz propõe formas de cálculo com novas dinâmicas de viabilidade que neutralizam o impacto das teorias de redução do custo de produção da economia de escala baseadas em fluxos físicos com uma nova equação de elementos digitais onde interação, colaboração e agilidade de resposta mudam os resultados.
As possibilidades da infraestrutura digitalizada permite ampliação escalável de recursos terceirizando investimento em equipamentos exponencializando os resultados com disponibilidade digital de comunicação e interação personalizadas.
Marcada pela aceleração digital as mudanças nos hábitos de comportamento e consumo pressiona o posicionamento individual diante das demandas sociais e exigem atenção coletiva nas decisões legais que precisam identificar e responsabilizar os abusos sem inviabilizar a inserção das tendências das novas demandas.
Relevância depende de velocidade, flexibilidade e responsabilidade para testar as tendências das mudanças culturais que o modelo digital permite e o ambiente colaborativo exige.

#⚠️Hábito
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