Inovação & Risco

Pensar fora da caixa, colocar a cabeça à frente do seu tempo caracterizada por muitos visionários que mudaram o rumo do mundo em vários momentos, Gutenberg e sua prensa gráfica que rompeu a barreira do conhecimento e disseminou informação impressa em livros e jornais, a revolução industrial das primeiras máquinas a vapor passando pela linha de montagem de Henry Ford, figuras inquietas com a realidade como a vemos, imaginam, sim, antes como poderíamos ver.

Essa pequena diferença no olhar transforma não somente a maneira como enxergamos o mundo como pode alterá-lo de maneira irreversível.

Explorar, instinto de sobrevivência condição natural, evolução da espécie humana, mola que impulsiona os seres humanos e transforma o mundo.

Navegadores, exploradores, desbravadores, inovadores, inventores, pesquisadores, figuras descritas nos livros de história a quem devemos a realidade como a vivemos, mas, como tudo criado pelos seres humanos carrega nossas características, goste ou não, qualidades e defeitos.

Traço psicológico instintivo de sobrevivência, experiências negativas são mais marcantes, ressignificam os registros com a reparação histórica e a devida justiça, desde que não carregue com requintes de vingança, em grande parte pela brutalidade natural instintiva de outrora, quanto mais rudimentar mais chocante respondem pelas invasões, guerras e exploração de povos ao longo da história, ora por consequências da evolução mas não isenta de vícios com adoção de estruturas organizacionais democráticas e decisões equivocadas, apostas em cavalo errado, ou para o lado que devemos remar o erro faz parte do processo evolutivo.

Assim nos habituamos com a repetição de tarefas, o conforto de apertar o mesmo parafuso cada dia mais rápido, cada dia mais forte nos enche de orgulho quando não nos mata de tédio, mas, inegavelmente reduz as estatísticas contrariando a condição humana de compromisso com erro limitando nossas responsabilidades.

A vida robotizada a fim de concluirmos etapas e alcançarmos objetivos comuns mensuráveis, medidos, controlados e comparáveis na construção de uma vida padronizada ideal do “American dream” com características tupiniquins: O que vai ser quando crescer? Com quem será que vai se casar? Quantos filhos terão? Perguntas pragmáticas com respostas previsíveis para não quebrar o padrão e bagunçar o coreto.

O modelo de repetição de resultados de equações padronizadas tem dificuldade com o contraditório, uma cultura por adesão binária com duas opções do exército aos seus moldes do segue o jogo, em time que está ganhando não se mexe, ou dos marginalizados, movimento sociais, proletários grevistas de uma época em que havia emprego, dos sem terra de uma terra que só produz o que dela se tira, com porções de movimentos estudantis sem teses e dos TCCs pra conclusão de curso, e pitadas de minorias panfletarias que na defesa dos seus direitos agridem a fragilidade das certezas absolutas de um modelo acuado e sem saída.

A democracia está em vertigem, instituições em auto-representação, organizações desorganizadas e o medo industrializado, quem saí aos seus não degenera.

Precisamos nos livrar do paradoxo das convicções que se por um lado busca eficiência, por outro como dizia Peter Druker “Não há nada tão inútil quanto fazer eficientemente o que jamais deveria ser feito.”

Adotar métodos de ROL Return of Learnig, retorno de conhecimento e long life learning, aprendizado contínuo depende da iniciativas de equipes arriscando de forma controlada em novas direções, adotar a cultura de tentativa e erro das startups como fast learning, desenvolva, teste e corrija rápido mapeamento as tendências para identificar oportunidades e indicar a direção de investimentos mais sólidos em pesquisa e desenvolvimento enfrentando o desafio das incertezas mitigar os riscos para continuar transformando e melhorando a forma e o mundo em que vivemos com a experiência que só quem se arrisca pode aprender.

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